E se pudéssemos voltar no tempo para corrigir o passado? Esse simples mote serve de guia para esta obra de Stephen King. Longe de ser uma ideia original, o autor vai buscar alternativas para narrativa em algo que inicialmente parecia ser só enchimento de linguiça. Afinal, mesmo quando temos uma missão, ainda somos humanos e somos sujeitos aos erros e aos passatempos.
Nesta obra, acompanhamos a viagem de Jake Epping, um simples professor de inglês que é levado por um amigo a um portal mágico para o ano de 1958. Seu amigo também lhe deixou uma missão: evitar o assassinato de JFK. Apesar de parecer simples, o passado é obstinado e se recusa a ser mudado. Nesse processo, Jake enfrenta todo tipo de sorte e se descobre numa viagem fantástica a um tempo que não existia mais.
Novembro de 63 é uma obra de saudosismo. Não é de forma alguma original, mas ainda é bastante agradável de ser lida. King acertou uma boa receita de feijão com arroz neste livro.