Cada membro da família acha que é o dono da culpa e reflete na falta que a mãe faz para ele/ela/todos. Também há a reflexão sobre os motivos pelos quais cada um seria o culpado do sumiço da mãe. Mas mesmo após intensa reflexão, ainda há espaço para surpresas com a mamãe - sempre tão amada que foi esquecida por 5 filhos, agregados e marido.
Numa narrativa com intensa carga emocional, chega a ser um golpe baixo da autora escrevê-la em primeira pessoa. Toda culpa é compartilhada conosco usando pronomes diretos e não há como fugir deles.
Por fim, este é um excelente livro para pensar na família. A vontade que ele passa é de deixar de lado o cinismo por algum tempo e darmos valor a alguém que sempre esteve presente em nossas vidas (pelo menos a maior parte das pessoas). Vale a pena ser lido.
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"O hábito pode ser algo assustador. Você falava educadamente com outras pessoas, mas suas palavras se tornavam ásperas quando dirigidas a sua esposa
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