Finalmente dei fim ao final de minha já finda fase Saramago, com o saldo de 5 livros terminados e 2 desistidos. Ou seja, 7 livros lidos. Só tenho alguns comentários quase rápidos a fazer sobre os dois últimos e assim não devo citar Saramago por um bom tempo. Eu sei, eu sei, mas vou tentar.
Ensaio sobre a Lucidez leva-nos a pensr sobre o título durante toda a leitura algo do tipo: "É esse mesmo o título? I wonder". Até que é um bom livro, tem todo o estilo Saramago de ser e dá um ponto final no Ensaio sobre a Cegueira. A idéia é imaginar o que aconteceria se 83% da população votasse em branco e como aqueles que tem o Estado na mão (notadamente os do Partido de Direita) reagiriam à situação. Aparentemente o único que tem problemas com lucidez é o Ministro do Interior que praticamente declarou guerra à população. Mas todos vão se apercebendo dessa falta de senso até o final, que, por sinal, não é feliz. O ensaio sobre a Cegueira é visualmente triste e sujo, já este Ensaio sobre a Lucidez é moralmente sujo, eu diria que chega a ficar imundo, mas sempre no plano do poder, claro. Comunista demais pro meu gosto.
O Evangelho segundo Jesus Cristo poderia ter como subtítulo: Um Jesus como nunca se viu. Bom para a sessão da tarde nos dias santos. Após 2000 anos de cristandade e mais uns 100 de pós-modernismos fica difícil fazer algo legal com uma história tão cansada. E ainda por cima o livro é imenso demais para meu ócio criativo.
Agora Lewis Carroll que me aguarde.
.....
Um aviso aos navegantes:
Nunca mais escrevo a palavra pedofilia por aqui. Ela só tem atraído tarados de diversas regiões do globo. A esses gostaria de aconselhar que há muita sacanagem com mulheres perfeitas pela net (e você ainda escolhe o tipo: se negras, asiáticas, louras, morenas, ruivas e por ai vai). Portanto que tal deixarem as criancinhas em paz? Isso é muito feio ouviram?
Ensaio sobre a Lucidez leva-nos a pensr sobre o título durante toda a leitura algo do tipo: "É esse mesmo o título? I wonder". Até que é um bom livro, tem todo o estilo Saramago de ser e dá um ponto final no Ensaio sobre a Cegueira. A idéia é imaginar o que aconteceria se 83% da população votasse em branco e como aqueles que tem o Estado na mão (notadamente os do Partido de Direita) reagiriam à situação. Aparentemente o único que tem problemas com lucidez é o Ministro do Interior que praticamente declarou guerra à população. Mas todos vão se apercebendo dessa falta de senso até o final, que, por sinal, não é feliz. O ensaio sobre a Cegueira é visualmente triste e sujo, já este Ensaio sobre a Lucidez é moralmente sujo, eu diria que chega a ficar imundo, mas sempre no plano do poder, claro. Comunista demais pro meu gosto.
O Evangelho segundo Jesus Cristo poderia ter como subtítulo: Um Jesus como nunca se viu. Bom para a sessão da tarde nos dias santos. Após 2000 anos de cristandade e mais uns 100 de pós-modernismos fica difícil fazer algo legal com uma história tão cansada. E ainda por cima o livro é imenso demais para meu ócio criativo.
Agora Lewis Carroll que me aguarde.
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Um aviso aos navegantes:
Nunca mais escrevo a palavra pedofilia por aqui. Ela só tem atraído tarados de diversas regiões do globo. A esses gostaria de aconselhar que há muita sacanagem com mulheres perfeitas pela net (e você ainda escolhe o tipo: se negras, asiáticas, louras, morenas, ruivas e por ai vai). Portanto que tal deixarem as criancinhas em paz? Isso é muito feio ouviram?