sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Ciência

Descobri que minha produtividade é inversamente proporcional à temperatura. Mas, sinceramente, nenhum ser vivo é capaz de sobreviver (e muito menos postar) numa terra onde 29ºC durante a noite é algo comum. Deixo aqui meu protesto climático.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Os 100 Melhores Contos de Humor da Literatura Universal

Esse é bem rapidinho. Eu nem queria falar de critérios nem nada, mas me parece que qualquer pessoa que tenha lido 100 contos possa fazer um livro com os 100 melhores contos de qualquer coisa. Perdoemos o organizador, ele realmente se esforçou para fazer algo legal (mesmo que muita coisa classificada como humor ali possa entrar em qualquer outra classificação).

Este é um livro bem comum em bibliotecas e é ótimo para apresentar diversos autores a quem não iria se aproximar de um livro deles por acaso. Também o fato de estampar ‘humor’ em letras colorida na capa ajuda a atrair qualquer tipo de pessoa (mesmo aquelas que esperam 100 piadas de português).

Mas está valendo. Onde podemos ver uma coleção de grandes nomes ingleses, franceses, russos, italianos, japoneses, árabes e também alguns não tão grandes brasileiros entre outros? Ora, para uma coleção está ótimo (eu até faria algumas críticas, mas como sobram títulos; é só pular para o próximo). E, convenhamos, bastam algumas frases ou só um título para saber quem deve ser pulado ou não.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Um vôo de pára-quedas sobre as idéias que se argüidas as seqüelas do seqüestro do trema em assembléia dariam enjôo no contra-regra.

Durante muito tempo eu realmente não soube o que dizer. A gente tenta aceitar o governo como um primo feio e chato que sempre aparece em sua casa porque vocês são primos. Você realmente não gosta dele, mas sabe que em algum lugar você tem que aceitá-lo e até bater uma foto de família feliz ao lado dele. Vale lembrar que esse primo é bem mais velho, barbado e adora roubar você de várias formas. Um bullier profissional que te espanca para que ninguém mais no bairro o faça. Ele até diz que faz tudo isso para nos proteger. No fundo no fundo, nós o aceitamos como ele é (mas não perdemos uma só oportunidade de falar mal dele).

Agora imagina teu primão chegando junto de você e te obrigando a desaprender todas aquelas besteiras que você foi obrigado a aprender com a justificativa de que todos são burros e agora obriga você a aprender de uma forma diferente e mais fácil. O pior é que todo mundo do bairro decidiu que o primão estava certo e esqueceu logo tudo aquilo que não conseguia aprender.

Mas calma lá! Não foi o primão sozinho que teve a brilhante idéia de facilitar as coisas. O primão barbudão apenas se reuniu com alguns parentes distantes e tiveram essa sacada genial de todos começarem a falar igual (e parece que todo mundo que fala essa mesma língua tem um primão assim). A idéia era que alguns priminhos menores (mas esse ao contrário de você são queridos) de cada um pudessem fazer mais amizades entre si e que eles próprios se entendessem melhor.

Chega de metáforas que já estou ficando confuso. Esse “novo acordo ortográfico” é bem simpático em simplificar a língua para que uma legião de pessoas que se entendem possam se entender melhor ainda e não ficarem com dúvidas (será que vai ter mais uma cartilha nesse novo portugüês?). Gosto de todos os contra apresentados aqui (link portuga) e baseio toda minha revolta daqui.

O primão pode ser violento e feroz. Posso até ser obrigado em outras condições a adotar o que o barbudão disser. Mas não acredito que aqui eu me veja escrevendo ideia ou linguiça. Shame on you, seu portugüês feio. Antes mudassem para trazer o anarchismo de volta, ou que a língua ficasse realmente anárquica.

ps: senti um pouco de vergonha e de desgosto ao ver que os jornais na minha terra se orgulharam de estarem no primeiro dia do ano já com a nova regra ortográfica em prática. A impressão deve ter atrasados umas boas horas só para que algum chato revisasse tudo aquilo que nessas mesmas horas antes virou erro. No fim, fico com o Tio Noronha.