quinta-feira, 31 de maio de 2007

Já que o tema da semana é suicídio, ai vai um vídeo bobo, mas legal (e que gustavo já deve ter visto há seis milhões de anos e blá blá blá).

É tão difícil se matar? Veja que para alguns é.

ps: marco também meu aprendizado em postar vídeos (*clap! clap! clap!*)

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Ministro à japonesa

http://noticias.uol.com.br/ultnot/reuters/2007/05/28/ult729u67759.jhtm

Se todo ministro brasileiro seguisse esse exemplo, quando fosse acusado de roubalheira, aí sim a PF seria "canalha". Mas só para os políticos, pois o povão ia gostar.

terça-feira, 22 de maio de 2007

Lendo por que?

Adoro quando me perguntam por que eu estou lendo algum livro. Normalmente, essas perguntas são acompanhadas de uns: "é para a universidade?" ou um "é para sua formação?". Acho engraçado como boa parte das pessoas não conseguem conceber o fato de que existem pessoas que lêem por prazer e que mesmo assim conseguem manter vida social. Como se estes fossem algum tipo de extraterrestes ou coisa do tipo. Normalmente quem faz esse tipo de julgamento é capaz de andar por aí se vangloriando do fato de nunca ter lido um livro (nunca entendi porque alguém se orgulharia de algo assim).

Voltando: Leitura não é causa de anti-sociabilidade, muito menos de inteligência. Essas são duas lendas. Ninguém fica mais inteligente porque lê. No máximo vai escrever um pouco melhor por observar estilos e palavras com uma freqüencia maior que os outros. Mas inteligência é algo inato que pode ser aprimorado através do estudo, mas nunca nascendo deste.

Também não creio que alguém vá deixar sua vida social pela companhia dos livros. Se deixar, é porque o ciclo social dessa pessoa deve ser tão entediante que vale mais a pena ficar em casa lendo José de Alencar e Raul Pompéia enquanto sente convulsões suicidas por causa da leitura. Mas é provado estatisticamente que esse número de pessoas tende a zero.

Leitura é um bom passatempo; nada mais. Principalmente num domingo à tarde ou num sábado solitário, quando a nossa excelente programação se digladia por 3 pontos de ibope. Chego a pensar que os livros sejam espécies de concorrentes desleais da tv, mas logo lembro dos preços pouco agradáveis e do número reduzido de bons autores. Não há o que Gugu e Faustão possam temer nessa ameaça.

ps: note-se que me refiro à literatura e não aos livros acadêmicos. Estes caem do nível de passatempo ao nível de total perda de tempo. Mas podem ser úteis como auto-ajuda se você pensar em escrever algo e notar que há sempre alguém pior que você escrevendo sobre nada por ai, além de ser aparentemente sendo reconhecido por isso.

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Boo Boo, gentlemen!

Um dia Daniel Defoe acordou e disse: "ei! Vai que isso é verdade! Afinal são pessoas de reputação imaculada e cuja honestidade não se pode duvidar. Só pode ser verdade". Assim ele juntou um grupo de contos reais e alguns que achou divertidos, porém falsos em um pequeno livro com nome bem sugestivo: Contos de Fantasma.

Os fantasmas são os mais diversos possíveis. Vão desde gasparzinhos camaradas às representações do próprio diabão pregando peças em inocentes e culpados. Particularmente gostei mais da história de Hind, o quase Robin Hood (só não distribuía o que roubava entre os pobres), recebendo um aviso light do malvadão. Light, mas suficiente para fazer o meliante encher as calças e a pensar na sua vida.

Aliás, a polícia deveria usar aparições no combate ao crime e na manutenção da justiça. As aparições inglesas parecem ter um know-how extenso no assunto que poderia nos ajudar. Mas infelizmente aparição no Brasil só de bicho da selva e daquelas coisas que "baixam" nas pessoas pra beber, fumar e dançar. Essas não ajudam muito. Nisso que dá viver num país onde até mesmo os fantasmas são subdesenvolvidos. Mas chega de viagem!

Enfim não há muito o que dizer. Apenas que vale a pena perder 30 minutos lendo (é impossível demorar mais, exceto em casos de analfabetismo), pois o livro é mui bonzinho.

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Sobre desistências e economia e outras coisas.

Acho engraçado como eu faço um meme de livros absurdamente ruins que eu jamais deveria ler e só percebo esse tipo de coisa depois de tentar lê-los. Queria ter aquele radarzinho super-sensível que evita o toque aos livros ruins. Infelizmente no meu caso só funciona o de capas e isso enche minha pilha de "livros a ler" de coisas com qualidade duvidosa, como Asimov ou autores nacionais ruins (entenda-se a minoria de 99%).

Mas depois de críticas severas do garoto gelado que não tem papas congeladas na língua, decidi tomar uma postura em relação aos livros. Nada mais de perder tempo, que é escasso, com bobagem. Ler somente o necessário e o promissor. Portanto vou jogar o Habermas da biblioteca fora e queimar aquelas referências de livros em francês com títulos de mais de uma linha. Agora é questão de Atitude com Azão!












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Falando em Azões, andei me arriscando em conhecer um pouco mais dos fundamentos da economia austríaca moderna em um livro de mesmo nome, que consistia numa compilação de ensaios de alguns autores. Felizmente havia um cara legal (M. Rothbard), que foi bastante educativo quanto a proposta do livro, além de falar mal com razão das econométricas. Particularmente amei a explanação dele sobre a moral no liberalismo e quando ele fala ele fala nos axiomas.

Não tão felizmente, mas ainda válido, havia um cara chato que escrevia bem (I. Kirzner) que soube falar dos fundamentos mesmo sem acreditar em alguns deles. E também foi meio sem noção ao tentar refutar um fundamento com um exemplo que só fazia prová-lo. Desconfio que ele seja comunista para argumentar dessa forma.

E infelizmente havia um chato que escrevia mal, errado e paranóico (L. Lachmann). Com esse apliquei a minha Atitude e não suportei mais que duas páginas (eu sei que eu deveria ter desistido só de olhar, mas desistir já na segunda página pode ser considerado um progresso quando se fala de uma pessoa que só desistiu de O Ateneu na metade).

Havia uns outros lá de contribuição insignificante e que não merecem comentários. Só gente pegando carona no livro dos outros.

No mais é um bom livro que só pode ser encontrado em bibliotecas na sessão de "leitura de fim de tarde" ou de "durante aulas", pois é rapidinho. Mas talvez haja alguma versão online, sei lá. Ai vai o nome no original para quem quiser procurar: The Foundations of Modern Austrian Economics.

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Para quebrar o gelo, ai vai um vídeo engraçadinho de vaquinhas que Gustavo deve dizer que é antigo e que mais da metade da rede já conhece.

Também vai um manual de bebedores que é muito educativo e deveria ser regra nas escolas, digo, nos bares (o qual Gustavo também deve conhecer e vai me chamar de desatualizado ou de sem graça porque ele é crente e não bebe).