Adoro quando me perguntam por que eu estou lendo algum livro. Normalmente, essas perguntas são acompanhadas de uns: "é para a universidade?" ou um "é para sua formação?". Acho engraçado como boa parte das pessoas não conseguem conceber o fato de que existem pessoas que lêem por prazer e que mesmo assim conseguem manter vida social. Como se estes fossem algum tipo de extraterrestes ou coisa do tipo. Normalmente quem faz esse tipo de julgamento é capaz de andar por aí se vangloriando do fato de nunca ter lido um livro (nunca entendi porque alguém se orgulharia de algo assim).
Voltando: Leitura não é causa de anti-sociabilidade, muito menos de inteligência. Essas são duas lendas. Ninguém fica mais inteligente porque lê. No máximo vai escrever um pouco melhor por observar estilos e palavras com uma freqüencia maior que os outros. Mas inteligência é algo inato que pode ser aprimorado através do estudo, mas nunca nascendo deste.
Também não creio que alguém vá deixar sua vida social pela companhia dos livros. Se deixar, é porque o ciclo social dessa pessoa deve ser tão entediante que vale mais a pena ficar em casa lendo José de Alencar e Raul Pompéia enquanto sente convulsões suicidas por causa da leitura. Mas é provado estatisticamente que esse número de pessoas tende a zero.
Leitura é um bom passatempo; nada mais. Principalmente num domingo à tarde ou num sábado solitário, quando a nossa excelente programação se digladia por 3 pontos de ibope. Chego a pensar que os livros sejam espécies de concorrentes desleais da tv, mas logo lembro dos preços pouco agradáveis e do número reduzido de bons autores. Não há o que Gugu e Faustão possam temer nessa ameaça.
ps: note-se que me refiro à literatura e não aos livros acadêmicos. Estes caem do nível de passatempo ao nível de total perda de tempo. Mas podem ser úteis como auto-ajuda se você pensar em escrever algo e notar que há sempre alguém pior que você escrevendo sobre nada por ai, além de ser aparentemente sendo reconhecido por isso.
Voltando: Leitura não é causa de anti-sociabilidade, muito menos de inteligência. Essas são duas lendas. Ninguém fica mais inteligente porque lê. No máximo vai escrever um pouco melhor por observar estilos e palavras com uma freqüencia maior que os outros. Mas inteligência é algo inato que pode ser aprimorado através do estudo, mas nunca nascendo deste.
Também não creio que alguém vá deixar sua vida social pela companhia dos livros. Se deixar, é porque o ciclo social dessa pessoa deve ser tão entediante que vale mais a pena ficar em casa lendo José de Alencar e Raul Pompéia enquanto sente convulsões suicidas por causa da leitura. Mas é provado estatisticamente que esse número de pessoas tende a zero.
Leitura é um bom passatempo; nada mais. Principalmente num domingo à tarde ou num sábado solitário, quando a nossa excelente programação se digladia por 3 pontos de ibope. Chego a pensar que os livros sejam espécies de concorrentes desleais da tv, mas logo lembro dos preços pouco agradáveis e do número reduzido de bons autores. Não há o que Gugu e Faustão possam temer nessa ameaça.
ps: note-se que me refiro à literatura e não aos livros acadêmicos. Estes caem do nível de passatempo ao nível de total perda de tempo. Mas podem ser úteis como auto-ajuda se você pensar em escrever algo e notar que há sempre alguém pior que você escrevendo sobre nada por ai, além de ser aparentemente sendo reconhecido por isso.
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