terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

The Chronicles of Narnia

Que dizer sobre esta obra? Sinceramente, não sei. Dizer que é perfeita seria resumir demais os dois meses de alegria que me trouxe. Poderia falar de estilos ou gêneros presentes no livro de C. S. Lewis. Mas como rotular? Fantasia, fábula literatura inglesa? Poderia dizer que é longa. No entanto estaria mentindo porque alguns desses livros li em um dois dias. Se não fossem as férias e os emuladores, acredito que duas semanas é o suficiente para se ler com calma todas as sete obras. Acho que se eu fizer por partes fica menos bagunçado (mesmo sendo muitas partes).

Nisso é preciso dizer que o autor propôs uma ordem cronológica de leitura. Não aconselho esta ordem. Ele destrói muitas surpresas e também apresenta coisas sem a mesma magia. Melhor seguir a ordem de publicação. Que pode demorar um pouco mais nas idas e vindas, mas são de fazer chorar. Vou tentar evitar ao máximo os spoilers, mas acho que um ou outro poderão me escapar. Que Aslan me perdoe!

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The Lion, The Witch and The Wardrobe

Este é sem dúvida o livro mais importante das crônicas de Narnia. Não porque é o melhor ou por ser o mais bonito. Simplesmente é o mais famoso e geralmente aparece representando os outros seis livros em algumas listas de melhores livros ingleses do século passado. No entanto, não é por isso que ele seria melhor que os outros. Ele tem muitos méritos e também é o de leitura mais leve de todos. Posso até dizer, com um certo receio, que é o mais infantil também. Se uma criança não gostar dessa história, ela provavelmente tem sérios problemas!

Nele somos apresentados a quatro crianças inglesas (Peter, Susan, Edmund e Lucy) que se aventuram pela primeira vez no fantástico mundo de Narnia que até então era dominado por uma bruxa antiga e má. O meio de chegar a este mundo encantado foi um velho guarda-roupas (wardrobe). Para fechar o título só falta o grande herói da história: o leão.

Vale ressaltar que esse leão não é só para deixar a capa bonitinha; ele é o próprio Cristo/Deus (ou a representação do Cristo naquele mundo fantástico, como sugere a Wikipédia). E por que Deus precisaria da ajuda de 4 crianças inglesas para combater uma bruxa antiga e má? Bem, Deus escreve certo por linhas tortas. Com a onipotência vêm alguns luxos.

A Disney fez uma adaptação até simpática desse livro. Mas faz muito tempo que eu vi o filme, então não confiem em minha memória. O resto só lendo para não estragar a surpresa.

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