Acendo um cigarro. Droga, lembro que não fumo. Apago o cigarro. Tenho uma leve impressão de que esse não é um bom começo para qualquer história, mas penso que é minha história e ninguém pode dizer se é bom ou ruim, pois são apenas fatos. O que importa é que eu estava lá, sem cigarro, a espera de algo muito importante que poderia mudar toda minha vida. Foi quando eu finalmente a vi...
Words are not meant to stir the air only: they are capable of moving greater things.
sábado, 18 de novembro de 2006
Conto meu!
quarta-feira, 15 de novembro de 2006
Leitura e devaneios em dias de febre e chuva
Chuva, febre e cama. Tudo isso acompanhado de um bom livro e de um chocolate quente pode dar uma sensação agradável até mesmo na doença. Aconselho, para os interessados em psicologia, PG Wodehouse. O mordomo Jeeves consegue ensinar que para aliviar qualquer tipo de tensão social, basta achar um inimigo comum de toda a sociedade. O famoso bode espiatório é o segredo da paz mundial! Lindo!
.....
A febre aumenta e a mente viaja. E para uma mente que já é uma viajante nata, entenda-se que essa viagem é "muita viagem". Após saltos ornamentais por temas nada relativos, a mente se prende a um tema muito ajuizado. Aliás nem chega a ser um tema, está mais para uma indagação. Afinal por que em tantos países as maiores cidades não são as capitais?
Existem exemplos bem claros disso no Brasil (São Paulo), Austrália e EUA (com milhões de outras cidades maiores que Washington). Deveria haver alguma regra que apontasse como capital somente a maior cidade de cada país.
Ainda bem que logo minha febre baixou e pude me dedicar a leitura novamente, o que me dá a impressão de ser mais produtivo.
.....
A febre aumenta e a mente viaja. E para uma mente que já é uma viajante nata, entenda-se que essa viagem é "muita viagem". Após saltos ornamentais por temas nada relativos, a mente se prende a um tema muito ajuizado. Aliás nem chega a ser um tema, está mais para uma indagação. Afinal por que em tantos países as maiores cidades não são as capitais?
Existem exemplos bem claros disso no Brasil (São Paulo), Austrália e EUA (com milhões de outras cidades maiores que Washington). Deveria haver alguma regra que apontasse como capital somente a maior cidade de cada país.
Ainda bem que logo minha febre baixou e pude me dedicar a leitura novamente, o que me dá a impressão de ser mais produtivo.
quarta-feira, 8 de novembro de 2006
Onde estão as Heleninhas do Brasil?
Andando, dirigindo, voando ou nadando pela rua é possível ver aquelas que vão formar o futuro do Brasil: as professorinhas Helena. Mas pode-se observar que com o passar do tempo elas estão mudando um pouco.
O que antes eram estagiárias sem sal, mas cheias de ideais e de alegria no seu trabalho, que levavam as criancinhas a aprender a ler e a escrever, além da iniciação à história do Brasil e da Geografia brasileira, hoje são velhas. E não apenas velhas, mas velhas velhas, o que é muito pior.
Hoje elas tem quadril largo, cara de abestalhada e andam por aí difundindo literatura infato-juvenil como obras grande complexidade. Sem dúvida é a decadência do ensino nacional. Observe que não é apenas o ensino público, pois as Helenonas ensinam também na rede privada.
Daí vale a pergunta, onde estão as antigas Heleninhas? Por que elas não mais se formas? Mas basta o ensino médio para ser Heleninha e ter todos os predicados supracitados.
O pior é que o Brasil não busca uma saída alternativa à falta de Heleninhas. Se pelo menos no lugar delas surgissem professores com longas barbas e terno e gravata alinhados, o Brasil poderia dizer que evoluiu a um estágio superior. Mudança acompanhada também pelo uniforme estudantil que passaria a ser roupas longas e alinhadas para os meninos e saias longas e alinhadas para as meninas; nada mais de bermudas indecentes nem calças "entrando". Como seria bonito ver um Brasil assim pelo menos. Mas não, aqui só nos restou as Helenonas...
O que antes eram estagiárias sem sal, mas cheias de ideais e de alegria no seu trabalho, que levavam as criancinhas a aprender a ler e a escrever, além da iniciação à história do Brasil e da Geografia brasileira, hoje são velhas. E não apenas velhas, mas velhas velhas, o que é muito pior.
Hoje elas tem quadril largo, cara de abestalhada e andam por aí difundindo literatura infato-juvenil como obras grande complexidade. Sem dúvida é a decadência do ensino nacional. Observe que não é apenas o ensino público, pois as Helenonas ensinam também na rede privada.
Daí vale a pergunta, onde estão as antigas Heleninhas? Por que elas não mais se formas? Mas basta o ensino médio para ser Heleninha e ter todos os predicados supracitados.
O pior é que o Brasil não busca uma saída alternativa à falta de Heleninhas. Se pelo menos no lugar delas surgissem professores com longas barbas e terno e gravata alinhados, o Brasil poderia dizer que evoluiu a um estágio superior. Mudança acompanhada também pelo uniforme estudantil que passaria a ser roupas longas e alinhadas para os meninos e saias longas e alinhadas para as meninas; nada mais de bermudas indecentes nem calças "entrando". Como seria bonito ver um Brasil assim pelo menos. Mas não, aqui só nos restou as Helenonas...
quinta-feira, 2 de novembro de 2006
Final de Campanha
Finalmente terminou a disputa política que rachou o país. Enquanto a oposição junta os trapos e tenta se reagrupar já pensando em quando e como vai atrapalhar a situação, os que ganharam ficam pensando no que fazer até depois do carnaval. Sabem como é: precisamos de um pouco de férias e o ano no Brasil só começa depois do carnaval. Então é unir o útil ao agradável.
Estive montando um roteiro turístico para relaxar minha mente de candidato vencendor; tudo enquanto experimento aqueles novos charutos que algum cubano inventou. Pensei em algo nacional, mas isso deixa a imprensa muito perto. É melhor um roteiro internacional. Um daqueles que a gente vai, curte e volta dizendo que deu muito trabalho para trazer novos investidores aqui para o Brasil. Será que há charutos por lá?
Amsterdã é um bom começo. Alegar que a história que envolve a Holanda com o Brasil é uma boa desculpa para que se comece por lá. Mas há um lugar que a história nos envolve mais: Portugal. Se bem que Chico Buarque já dizia que nossa terra vai cumprir seu ideal e tornar-se um imenso Portugal. Viajar para um Brasil da Europa não me parece uma coisa agradável.
Itália sim! Mas as pessoas lá tem narizes grandes. Narizes que lembram mentiras. Mentiras que precisam estar longe de minha trajetória impecável. É, Itália não.
Rússia nem cogito. Chega de vermelho! Já usei muito para ganhar votos.
Inglaterra... Boa escolha! A terra da rainha parece ser um bom começo. Isso mesmo! Está decidido! Descansar na capital do império britânico será meu prêmio pela canseira que as eleições me deram. Mando cartão postal de lá para quem quiser.
...
Pena. Vou ter que ficar em casa por enquanto. Não estou nem um pouco disposto para ficar horas esperando um maldito vôo porque alguém precisou de recursos para comprar votos e desviou de outros setores. O jeito é esperar a crise passar tomando uma água de coco à beira da praia de Boa Viagem. Que vida cruel que nem nos permite descansar depois de tanto trabalho...
Estive montando um roteiro turístico para relaxar minha mente de candidato vencendor; tudo enquanto experimento aqueles novos charutos que algum cubano inventou. Pensei em algo nacional, mas isso deixa a imprensa muito perto. É melhor um roteiro internacional. Um daqueles que a gente vai, curte e volta dizendo que deu muito trabalho para trazer novos investidores aqui para o Brasil. Será que há charutos por lá?
Amsterdã é um bom começo. Alegar que a história que envolve a Holanda com o Brasil é uma boa desculpa para que se comece por lá. Mas há um lugar que a história nos envolve mais: Portugal. Se bem que Chico Buarque já dizia que nossa terra vai cumprir seu ideal e tornar-se um imenso Portugal. Viajar para um Brasil da Europa não me parece uma coisa agradável.
Itália sim! Mas as pessoas lá tem narizes grandes. Narizes que lembram mentiras. Mentiras que precisam estar longe de minha trajetória impecável. É, Itália não.
Rússia nem cogito. Chega de vermelho! Já usei muito para ganhar votos.
Inglaterra... Boa escolha! A terra da rainha parece ser um bom começo. Isso mesmo! Está decidido! Descansar na capital do império britânico será meu prêmio pela canseira que as eleições me deram. Mando cartão postal de lá para quem quiser.
...
Pena. Vou ter que ficar em casa por enquanto. Não estou nem um pouco disposto para ficar horas esperando um maldito vôo porque alguém precisou de recursos para comprar votos e desviou de outros setores. O jeito é esperar a crise passar tomando uma água de coco à beira da praia de Boa Viagem. Que vida cruel que nem nos permite descansar depois de tanto trabalho...
Assinar:
Postagens (Atom)