Andando, dirigindo, voando ou nadando pela rua é possível ver aquelas que vão formar o futuro do Brasil: as professorinhas Helena. Mas pode-se observar que com o passar do tempo elas estão mudando um pouco.
O que antes eram estagiárias sem sal, mas cheias de ideais e de alegria no seu trabalho, que levavam as criancinhas a aprender a ler e a escrever, além da iniciação à história do Brasil e da Geografia brasileira, hoje são velhas. E não apenas velhas, mas velhas velhas, o que é muito pior.
Hoje elas tem quadril largo, cara de abestalhada e andam por aí difundindo literatura infato-juvenil como obras grande complexidade. Sem dúvida é a decadência do ensino nacional. Observe que não é apenas o ensino público, pois as Helenonas ensinam também na rede privada.
Daí vale a pergunta, onde estão as antigas Heleninhas? Por que elas não mais se formas? Mas basta o ensino médio para ser Heleninha e ter todos os predicados supracitados.
O pior é que o Brasil não busca uma saída alternativa à falta de Heleninhas. Se pelo menos no lugar delas surgissem professores com longas barbas e terno e gravata alinhados, o Brasil poderia dizer que evoluiu a um estágio superior. Mudança acompanhada também pelo uniforme estudantil que passaria a ser roupas longas e alinhadas para os meninos e saias longas e alinhadas para as meninas; nada mais de bermudas indecentes nem calças "entrando". Como seria bonito ver um Brasil assim pelo menos. Mas não, aqui só nos restou as Helenonas...
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