sábado, 7 de junho de 2008

Explorando o esporte

Eu realmente sou ruim em esportes. Mesmo assim ignoro minha condição de perna-de-pau convicto e constantemente me arrisco entre as quatro linhas com o objetivo de não provocar gols contra meu time (o que nem sempre acontece). Como torcedor também não escolhi um dos melhores do mundo. O meu Sport apenas consegui perder de 3x1 para o Coringão. Se depender da torcida contra-coringão, venceremos a Copa do Brasil e o caneco ficará por aqui mesmo. Mas ok, essas chances de ser campeão não acontecem sempre com meu time. Prefiro ignorar a realidade e sigo torcendo pelo meu time (tipo, pelo menos somos melhores que a Ponte Preta que em 200 anos de história nunca ganhou nem o campeonato paulista).

Mesmo assim o Gussie me atingiu dizendo que não entendo nada de esportes. Tive que concordar em parte e decidi procurar entender um pouco mais sobre algum esporte bizarro e desconhecido. A primeira opção era a luta greco-romana, mas depois que o Pops Racer mostrou o quão legal ela pode ser nem tem mais graça falar nela como luta estranha. Aliás, quase qualquer arte macial é amplamente conhecida. Até estilos de países improváveis, como o Krav Magá de Israel, ou criados para serem 'sem estilo', como o Jeet Kune Do de Bruce Lee, são reproduzidos por semi-nerds anabolizados em diversas academias por ai.

Ah, sem esquecer do ninjutsu, claro. Afinal o que seria da sessão da tarde nos anos noventa sem aqueles filmes de ninjas americanos e garotos ninjas? Também vale lembrar todas as reportagens com aquele povo que acha o máximo ser ninja e diz que tem muita filosofia por trás daquelas roupas discretas.

Enquanto divagava entre o Judo e o Wushu, acabei lembrando da pior e mais bizarra arte macial já inventada: o Sumô. A luta consiste em dois gordos lambuzados de sal, ervas e usando fraldas fio dental que tentam se derrubar mutuamente no chão ou fora do ring. Uma invenção genial dos japoneses que conseguiram criar rituais complexos e deram status a pessoas que conseguiam ser bons naquele tipo de luta. Na verdade, acredito que seja a única luta no mundo que conseguiu fazer isso com os gordinhos (a não ser que você acredite naquele filme do gordo ninja da sessão da tarde). O Sumô também ajudou a desenvolver a tecnologia de prendedores fraldas (graças a Deus Pai Todo Poderoso, elas são muito bem presas). Além disso, os japas gordos foram os primeiros (muito antes das feministas) a mostrarem com orgulho toda a extensão de suas celulites.

Após a breve e aprofundada pesquisa que fiz, fui buscar algo para ilustrar. Acabei descobrindo que os japoneses realmente conseguem tornar qualquer coisa estúpida ainda mais imbecil.



Os americanos não ficam muito atrás ao achar que podem fazer algo legal com lutadores gordos.



Pós-aviso: cuidado ao visualizarem esses vídeos. É necessário ser estômago forte.

No fim aprendi a lição e descobri que é realmente bom ser ocidental. Além disso, pretendo nunca mais tentar entender de esportes e muito menos de arte marciais (com excessão da luta de mulheres na lama; essa ainda merece especializações contínuas).

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