- Sérgio, eu te amo!
- Paulo... eu não sou gay.
- Então vá preso! Você está me oprimindo seu maldito preconceituoso!
(Polícia aparece e leva Sérgio)
.....
Gays do Rio decidem que é necessária um lei para tornar crime a discriminação sexual. Aparentemente, este domingo eles se reuniram aos milhões no Rio para se agarrarem e posar para as câmeras, como alguma forma estranha de protesto. Isso tudo só para tornar a hipotética situação de cima verdadeira. Vai saber onde isso vai dar...
Words are not meant to stir the air only: they are capable of moving greater things.
sábado, 20 de outubro de 2007
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Stardust
Como o companheiro Jack reclamou que eu não falei do filme bem, aproveito agora pra falar: Stardust é do caralho. E seja quem estiver lendo isso aqui agora, vá ver o filme! E evitem a sessão dublada.
Aproveitem e leiam o livro que deve ser muito bom também. E não se incomodem com o lado macho de Robert de Niro.
Aproveitem e leiam o livro que deve ser muito bom também. E não se incomodem com o lado macho de Robert de Niro.
domingo, 14 de outubro de 2007
Domingo eu quero ver
Muito me impressiona ver como o pessoal que faz promoção de filmes transforma isso:
"Um conto de fadas mal comportado".
.....
Aproveitando para um ps: o filme é mó bonitinho e bem feito. Mas cuidado para não entrarem na sessão dublada. Estará cheia de crianças sem entender o filme e rindo do Robert De Niro. Mesmo assim vale a pena ver e rever.
Aproveitando para um pps: o filme acabou me deixando muito curioso em relação ao livro. Então até devo adquiri-lo e colocá-lo em alguma posição de destaque na minha infinita pilha de 'livros a ler'.
Aproveitando para um pps: só pra constar, estou falando de Stardust do Neil Gaiman.
In the sleepy English countryside of decades past, there is a town that has stood on a jut of granite for six hundred years. And immediately to the east stands a high stone wall, for which the village is named. Here in the town of Wall, Tristran Thorn has lost his heart to the hauntingly beautiful Victoria Forester. One crisp October night, as they watch, a star falls from the sky, and Victoria promises to marry Tristran if he'll retrieve that star and bring it back for her. It is this promise that sends Tristran through the only gap in the wall, across the meadow, and into the most unforgettable adventure of his life.Nisso:
"Um conto de fadas mal comportado".
.....
Aproveitando para um ps: o filme é mó bonitinho e bem feito. Mas cuidado para não entrarem na sessão dublada. Estará cheia de crianças sem entender o filme e rindo do Robert De Niro. Mesmo assim vale a pena ver e rever.
Aproveitando para um pps: o filme acabou me deixando muito curioso em relação ao livro. Então até devo adquiri-lo e colocá-lo em alguma posição de destaque na minha infinita pilha de 'livros a ler'.
Aproveitando para um pps: só pra constar, estou falando de Stardust do Neil Gaiman.
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
Eu, educador
Fui me divertir vendo os sete erros que os pais cometiam ao brincar com as crianças. Esperava ver coisas como: ser super-protetor, ser violento, ou abusar sexualmente das crianças. Mas até que houve algumas surpresas boas na lista. Mas é claro que as más sempre vêm junto.
Um dos erros era ser 'sexista'. Bem, isso não é erro, é fato. Tratar um menino com bonecas e jogo de chá é que é errado. Ser sexista é uma necessidade, caso contrário terminaremos com uma geração de homossexuais que vai destruir a classe média quando morrerem.
Outro erro era 'ficar ansioso'. Para a pedagoga da Folha, é normal que o seu filho seja mais burro que a filha do vizinho; então aceite! Não. Não é normal e se seu filho é mais burro que o filho da vizinha, então ele é simplesmente burro e tem que ser cobrado. Caso contrário vai virar um preguiçoso e vai fazer direito em universidade paga, classe C.
Mas agora vem as surpresas. Apontar que os adultos em sua maioria querem ser donos da brincadeira é de fato um erro. Só me lembra aquele pessoal chato que fica animando festas e fazendo as crianças correrem loucamente de um lado para o outro sem motivo algum. Burn them!
Mas o que mais me surpreendeu foi considerar o 'ser politicamente correto' como um erro. Se o pestinha passar horas brincando de briga, deixe! Isso faz parte do desenvolvimento dele seu pai gay e cheio de frescura! Com isso só espero um dia ver um desses pequenos gritando: "Aquecimento global é o caralho! Eu quero é espada laser!".
Um dos erros era ser 'sexista'. Bem, isso não é erro, é fato. Tratar um menino com bonecas e jogo de chá é que é errado. Ser sexista é uma necessidade, caso contrário terminaremos com uma geração de homossexuais que vai destruir a classe média quando morrerem.
Outro erro era 'ficar ansioso'. Para a pedagoga da Folha, é normal que o seu filho seja mais burro que a filha do vizinho; então aceite! Não. Não é normal e se seu filho é mais burro que o filho da vizinha, então ele é simplesmente burro e tem que ser cobrado. Caso contrário vai virar um preguiçoso e vai fazer direito em universidade paga, classe C.
Mas agora vem as surpresas. Apontar que os adultos em sua maioria querem ser donos da brincadeira é de fato um erro. Só me lembra aquele pessoal chato que fica animando festas e fazendo as crianças correrem loucamente de um lado para o outro sem motivo algum. Burn them!
Mas o que mais me surpreendeu foi considerar o 'ser politicamente correto' como um erro. Se o pestinha passar horas brincando de briga, deixe! Isso faz parte do desenvolvimento dele seu pai gay e cheio de frescura! Com isso só espero um dia ver um desses pequenos gritando: "Aquecimento global é o caralho! Eu quero é espada laser!".
terça-feira, 9 de outubro de 2007
The Great ol’ Sherlock
Você entra em sua casa sem ser convidado e sequer pensando em cerimônias. Senta a sua frente e cruza as pernas, pedindo que a outra visita saia. Ele o observa com um pouco de tédio entre seu cachimbo e seu jornal e diz que tudo está bem como está. Em seguida diz:
- Só me parece óbvio que você tenha torcido o pé hoje pela manhã quando andava a cavalo pela região de Liverpool; seja ateu; advogado; é canhoto; e que tenha vindo armado até minha casa. Além disso não posso dizer mais nada.
De quem falo em meu breve relato mal elaborado? Ora, de Sherlock Holmes, claro. E obviamente tenho que deixar mais claro ainda que Sir Arthur Conan Doyle faz uma passagem como essa acima, a diferença é que a dele é milênios melhor que a minha. Mas não poderia deixar de citar a capacidade de observação do melhor investigador da literatura mundial (e estava com preguiça de procurar a passagem para trazer spoilers).
O interessante é que mesmo em contos e em romances, Conan Doyle consegue explorar o investigador de forma nova, criativa e (por que não?) foda. Ah, isso mesmo, foda! É o melhor adjetivo para Sherlock.
Afinal um investigador que tem a melhor capacidade de observação existente, é bem informado, sabe se disfarçar e atuar, tem posses, mora só por opção e que investiga por puro prazer só pode ser alguém no mínimo interessante. Suas histórias são narradas por seu único amigo, o doutor Watson, que ao contrário do banana que os cinemas passam, é alguém culto que sempre se impressiona com o quão foda seu amigo é. E apesar de tudo é alguém humano, que calcula todos os riscos que poderá passar e não sai se arriscando com um ego à prova de balas.
O que deixo aqui não é exatamente uma resenha ou uma crítica, mas um convite à leitura deste clássico. Mas não quero agir como a MTV que manda você desligar a tv e ler um livro com atchitchude. É melhor ler um livro com relatos impressionantes e soluções racionais, porém fantásticas. Portanto volto a enfatizar: saia deste blog e vá ler Sherlock Holmes! E nada de frescura em pensar que basta ver um filme ou saber sobre ele na wikipedia. Os livros desse personagem são únicos!
- Só me parece óbvio que você tenha torcido o pé hoje pela manhã quando andava a cavalo pela região de Liverpool; seja ateu; advogado; é canhoto; e que tenha vindo armado até minha casa. Além disso não posso dizer mais nada.
De quem falo em meu breve relato mal elaborado? Ora, de Sherlock Holmes, claro. E obviamente tenho que deixar mais claro ainda que Sir Arthur Conan Doyle faz uma passagem como essa acima, a diferença é que a dele é milênios melhor que a minha. Mas não poderia deixar de citar a capacidade de observação do melhor investigador da literatura mundial (e estava com preguiça de procurar a passagem para trazer spoilers).
O interessante é que mesmo em contos e em romances, Conan Doyle consegue explorar o investigador de forma nova, criativa e (por que não?) foda. Ah, isso mesmo, foda! É o melhor adjetivo para Sherlock.
Afinal um investigador que tem a melhor capacidade de observação existente, é bem informado, sabe se disfarçar e atuar, tem posses, mora só por opção e que investiga por puro prazer só pode ser alguém no mínimo interessante. Suas histórias são narradas por seu único amigo, o doutor Watson, que ao contrário do banana que os cinemas passam, é alguém culto que sempre se impressiona com o quão foda seu amigo é. E apesar de tudo é alguém humano, que calcula todos os riscos que poderá passar e não sai se arriscando com um ego à prova de balas.
O que deixo aqui não é exatamente uma resenha ou uma crítica, mas um convite à leitura deste clássico. Mas não quero agir como a MTV que manda você desligar a tv e ler um livro com atchitchude. É melhor ler um livro com relatos impressionantes e soluções racionais, porém fantásticas. Portanto volto a enfatizar: saia deste blog e vá ler Sherlock Holmes! E nada de frescura em pensar que basta ver um filme ou saber sobre ele na wikipedia. Os livros desse personagem são únicos!
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
Utilidade pública
Se você quer navegar pela internet e ainda manter a saúde de seus olhos, então ai vai uma dica muito útil (o corretor ortográfico marcou em vermelho a última palavra e apontou como correção: "fútil". Coincidência??): Evitem sites japoneses.
Eles quase sempre são sites de sacanagem produzidos por gordinhos que usam óculos e franja sobre os olhos. Quando não o são, você com certeza vai notar que o conceito de "visual clean", não está nem perto de chegar no Japão. Aquelas letrinhas estranhas fazem um site alemão parecer simpático. E quando conseguem deixar um site limpinho, aparece uma foto ou uma imagem que deixa tudo muito assustador.
Keep away from that, pelo seu próprio bem.
Eles quase sempre são sites de sacanagem produzidos por gordinhos que usam óculos e franja sobre os olhos. Quando não o são, você com certeza vai notar que o conceito de "visual clean", não está nem perto de chegar no Japão. Aquelas letrinhas estranhas fazem um site alemão parecer simpático. E quando conseguem deixar um site limpinho, aparece uma foto ou uma imagem que deixa tudo muito assustador.
Keep away from that, pelo seu próprio bem.
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Trivialidades pra variar
E de repente vendo o site meter, notei que alcancei a visita número 5.000. E foi alguém que procurava algo (provavelmente sério e chato) sobre a "vaidade no livro de dorian gray". Pelo 0 segundo que a visita durou, acho que a pessoa notou que não há seriedade por aqui. Mas se não há seriedade, pelo menos que haja coisas legais (pena elas serem difíceis de achar).
Mas ai vai uma que me tenta a escrever algo sobre Final Fantasy 7. Por enquanto só vai o vídeo.
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
um final-de-semana pela manhã
Por algum motivo aleatório e desconhecido, a torcida começou a gritar: "Ah, sou brasileirô; com muito orgulhô; com muito amôoooooôr!". Seria completamente normal em competições de vôlei, se não fosse o fato daquela ser a final entre o Rio e o Osasco, lá no Ibirapuera. Fiquei tentando imaginar quem seria mais brasileiro que quem nisso, mas sem muito sucesso. Só achei uma definição quando o Rio venceu e suas jogadoras, pelo mesmo motivo aleatório e desconhecido, começaram a gritar "Brasil!". Ai ficou fácil de entender que brasileiro é quem vence e quem torce. Weird...
...
Outra curiosidade dessa final é que ela passa todos os finais de semana na Globo. Hoje foi o Torneio Internacional, próxima semana será a Copa Brasil, depois deve ser alguma Liga Brasileira, até o último confronto lá pelo natal: a Quase Liga Internacional Brasil de Vôlei. Mas o amistoso Rio x Osasco para dia 30/12 já está confirmado. Não percam!
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Outra curiosidade dessa final é que ela passa todos os finais de semana na Globo. Hoje foi o Torneio Internacional, próxima semana será a Copa Brasil, depois deve ser alguma Liga Brasileira, até o último confronto lá pelo natal: a Quase Liga Internacional Brasil de Vôlei. Mas o amistoso Rio x Osasco para dia 30/12 já está confirmado. Não percam!
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
Só pra não ficar calado
Hoje vi um armário largado em um canal. Agora entendo porque os canais transbordam vez por outra. Coisas de Brasil.
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
Falta do que fazer gera pobreza (intelectual) - 2ª Edição
Em uma tarde entregue a Final Fantasy 7 e a Cervantes, ainda me sobrou tempo para pensar: "ei, por que não ler algo cult?". Três frases foram o suficiente para desistir disso pelo resto de minha vida. Não entendo porque esses so-called cults reclamam tanto dos nerds. Chuva de enciclopédias britannicas neles!
Só para assustar, ai vai o pedaço que me fez desistir e o link pra quem quiser se arriscar:
"A desconstrução derridiana não pode ser explicada em poucas palavras. Apenas como introdução, lembremos que Derrida qualificou a cultura ocidental como "logocêntrica", isto é, baseada num racionalismo que pretende ser universal. O filósofo a "desconstrói" procedendo a uma leitura crítica dos textos de nossa cultura, em busca dos pressupostos metafísicos em que esta se assenta, revelando suas ambigüidades, contradições e não-ditos".
http://revistacult.uol.com.br/website/news.asp?edtCode=3A4F02C2-6887-4DCB-BC36-894C6EFC6B44&nwsCode=AC95C27C-D227-4743-975F-9A828AE631D0
.....
A leitura de Dom Quixote e o choro do Garoto Singelo acabaram me levando a pesquisar um pouco mais sobre Tirant lo Blanc, um livro que é citado por Cervantes somente como: "the best book ever". Mas logo descobri que o livro tem umas 900 páginas e é formado por diálogos imensos. Isso esfriou um pouco minha busca, mas como o cara da resenha na livraria cultura já fez a porra do favor de contar toda a história, pensei que não faria mal assistir o filme, se houvesse. Só pra fazer pose mesmo.
Mas foi nessa busca que descobri algo assustador. Existe um filme sim de Tirant e é recente, 2006. Mas... olha a classificação da película no imdb: "Lesbian / Hero / Epic / Adultery / Topless / Teenager" e mais...
Um herói épico lésbico sem camisa e pegando a mulher jovem dos outros. Uma capa completamente sugestiva. E uma Istambul como cenário. Tudo para ser um sucesso entre os filmes de arte europeus (pornografia é arte por lá ou é o inverso?).
Quando eu ficar rico, dedicarei alguns meses a essa obra. A não ser que alguém faça um outro filme para o qual eu possa levar meus pais sem ficar constrangido.
Só para assustar, ai vai o pedaço que me fez desistir e o link pra quem quiser se arriscar:
"A desconstrução derridiana não pode ser explicada em poucas palavras. Apenas como introdução, lembremos que Derrida qualificou a cultura ocidental como "logocêntrica", isto é, baseada num racionalismo que pretende ser universal. O filósofo a "desconstrói" procedendo a uma leitura crítica dos textos de nossa cultura, em busca dos pressupostos metafísicos em que esta se assenta, revelando suas ambigüidades, contradições e não-ditos".
http://revistacult.uol.com.br/website/news.asp?edtCode=3A4F02C2-6887-4DCB-BC36-894C6EFC6B44&nwsCode=AC95C27C-D227-4743-975F-9A828AE631D0
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A leitura de Dom Quixote e o choro do Garoto Singelo acabaram me levando a pesquisar um pouco mais sobre Tirant lo Blanc, um livro que é citado por Cervantes somente como: "the best book ever". Mas logo descobri que o livro tem umas 900 páginas e é formado por diálogos imensos. Isso esfriou um pouco minha busca, mas como o cara da resenha na livraria cultura já fez a porra do favor de contar toda a história, pensei que não faria mal assistir o filme, se houvesse. Só pra fazer pose mesmo.
Mas foi nessa busca que descobri algo assustador. Existe um filme sim de Tirant e é recente, 2006. Mas... olha a classificação da película no imdb: "Lesbian / Hero / Epic / Adultery / Topless / Teenager" e mais...
Um herói épico lésbico sem camisa e pegando a mulher jovem dos outros. Uma capa completamente sugestiva. E uma Istambul como cenário. Tudo para ser um sucesso entre os filmes de arte europeus (pornografia é arte por lá ou é o inverso?).
Quando eu ficar rico, dedicarei alguns meses a essa obra. A não ser que alguém faça um outro filme para o qual eu possa levar meus pais sem ficar constrangido.
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
Imbecilidades (porque às 5hrs da manhã, ninguém produz nada)
Acordei de manhã e fui direto ao espelho. Quando vi a minha imagem, disse: "Fiat Barba!'. Mas a barba não foi feita. Penso que eu deva revisar o meu latim um pouco para funcionar...
terça-feira, 28 de agosto de 2007
Letras e Artes e estágios - Parte Final
Dessa vez não tive como fugir. Lá estava eu feliz e alegre quando o cruel destino me colocou diante do mesmo clube de terceira idade (mas esse tinha um outro nome, acho que era União Brasileira dos Escritores, mas não lembro). Dessa vez foi pior, pois o homenageado estava vivo e com isso ficamos na obrigação de entrevistá-lo. Seu nome era Olímpio Bônald (o que me levou a uma quase irresistível vontade de chamá-lo de Donald. Mesmo assim não consegui falar o nome dele corretamente, pois era impossível pronunciar da forma que ele pronunciava). Mas voltando, ele era professor, procurador, escritor, técnico, poeta, pintor, músico e mais algumas coisas. Isso nos levou a um momento impactante da entrevista que tentarei reproduzir (por favor, tirem as crianças e os indies da sala):
- Como o senhor se define? Um escritor? Um poeta?
- Meus amigos me chamam de poeta indefinido. Pois fiz trabalhos dentro de tantas áreas que é até difícil me definir em algo específico.
- Mas o senhor prefere qual definição?
- Gosto dessa.
Foi publicado como "professor", já que esse é o único de seus trabalhos que é remunerado. Isso me deixou curioso em porque essas pessoas gastam para publicar coisas com as quais ninguém se importa. Mas isso nem é um pensamento importante, pois as pessoas tem todo o direito de fazer isso afinal. Só não acho que esses trabalhos tão cheios de importância tenham todo esse destaque dentro desses clubes. Mas esse é mais um mistério da indecifrável raça humana. Mas chega desse tema, que já deu mais do que já tinha que dar. Enquanto isso eu sigo lendo o meu Cervantes, que me parece num nível beeem superior.
- Como o senhor se define? Um escritor? Um poeta?
- Meus amigos me chamam de poeta indefinido. Pois fiz trabalhos dentro de tantas áreas que é até difícil me definir em algo específico.
- Mas o senhor prefere qual definição?
- Gosto dessa.
Foi publicado como "professor", já que esse é o único de seus trabalhos que é remunerado. Isso me deixou curioso em porque essas pessoas gastam para publicar coisas com as quais ninguém se importa. Mas isso nem é um pensamento importante, pois as pessoas tem todo o direito de fazer isso afinal. Só não acho que esses trabalhos tão cheios de importância tenham todo esse destaque dentro desses clubes. Mas esse é mais um mistério da indecifrável raça humana. Mas chega desse tema, que já deu mais do que já tinha que dar. Enquanto isso eu sigo lendo o meu Cervantes, que me parece num nível beeem superior.
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
Letras e Artes e estágios
Em uma de minhas primeiras missões externas fora de nossa pequena sala de Tv fui apurar alguma coisa uma sexta ou segunda (agora não lembro bem) cultural da biblioteca. O evento contou com a leitura de cordéis, contos, crônicas e poesias de autores desconhecidos que jamais vão ficar famosos. Mas ainda lembro que o evento contava com um café da manhã que desapareceu nas bocas e nas bolsas das madamas presentes no local.
Com todos alimentados, finalmente pudemos seguir com a programação. Era a hora da homenagem a um grande poeta paraibano, que escreveu três livros e ficou conhecido como o Poeta das Gardênias, William Ferrer, que não tem (nem terá) verbete na wikipedia. Foi mais ou menos nessa hora que eu descobri que a grande virtude desse poeta, além de cantar as noites e as gardênias, foi dirigir a Academia de Letras e Arte do Nordeste. Descobri também que estavam presentes vários poetas e escritores dessa academia. Mas o que me deixou surpreso foi a existência dela.
Só contando com membros esquecidos e que comemoram a venda de 1.000 livros após uns 10 anos de publicação, a academia apenas serve de clube da terceira idade para quem escreveu um diário ou algum garrancho na parte de trás do caderno. Ainda bem que saí correndo de lá antes de encontrar alguém que tivesse um blog. Minha mente pura não consegue imaginar o quão hediondos devem blogs de escritores completamente obscuros e nordestinos.
...
Enquanto pesquisava algo sobre a existência dessa academia para fazer a matéria ter mais de 3 linhas, acabei descobrindo que ela não é um caso ímpar. Parece que todas as cidades têm clubes de terceira idade para esses velhos escritores. Ainda bem que eles só mantém isso para eles. Ia ser ruim se o governo os descobrisse e forçasse nossa pobre juventude a conhecê-los.
Com todos alimentados, finalmente pudemos seguir com a programação. Era a hora da homenagem a um grande poeta paraibano, que escreveu três livros e ficou conhecido como o Poeta das Gardênias, William Ferrer, que não tem (nem terá) verbete na wikipedia. Foi mais ou menos nessa hora que eu descobri que a grande virtude desse poeta, além de cantar as noites e as gardênias, foi dirigir a Academia de Letras e Arte do Nordeste. Descobri também que estavam presentes vários poetas e escritores dessa academia. Mas o que me deixou surpreso foi a existência dela.
Só contando com membros esquecidos e que comemoram a venda de 1.000 livros após uns 10 anos de publicação, a academia apenas serve de clube da terceira idade para quem escreveu um diário ou algum garrancho na parte de trás do caderno. Ainda bem que saí correndo de lá antes de encontrar alguém que tivesse um blog. Minha mente pura não consegue imaginar o quão hediondos devem blogs de escritores completamente obscuros e nordestinos.
...
Enquanto pesquisava algo sobre a existência dessa academia para fazer a matéria ter mais de 3 linhas, acabei descobrindo que ela não é um caso ímpar. Parece que todas as cidades têm clubes de terceira idade para esses velhos escritores. Ainda bem que eles só mantém isso para eles. Ia ser ruim se o governo os descobrisse e forçasse nossa pobre juventude a conhecê-los.
quarta-feira, 8 de agosto de 2007
Casablanca
Até pra imitar ou se basear em algo é preciso um pouco de qualidade. Imagine transformar o Bogart na pele de um indiano e o Rick's Cafe sendo um restaurante indiano com alguma vaca pastando lá dentro. Agora imagine o Louis Armstrong ser algum tailandês e a segunda guerra no Sudeste asiático. Pior que isso só se a história envolvesse o combate ao poderoso e influente governo do Sri Lanka.
God Damn it, parece que tudo isso e muito mais vai ser verdade pelas bandas de lá. Já ouço a trilha sonora, o cheiro de incenso e um preto-e-branco fake. Bem que poderiam deixar os clássicos como clássicos; intocáveis.
Fonte:
http://cinema.uol.com.br/ultnot/2007/08/08/ult26u24594.jhtm
God Damn it, parece que tudo isso e muito mais vai ser verdade pelas bandas de lá. Já ouço a trilha sonora, o cheiro de incenso e um preto-e-branco fake. Bem que poderiam deixar os clássicos como clássicos; intocáveis.
Fonte:
http://cinema.uol.com.br/ultnot/2007/08/08/ult26u24594.jhtm
quarta-feira, 25 de julho de 2007
Obrigado, jeeves!
segunda-feira, 23 de julho de 2007
Ditado de minha avó proibido por lei
"Preto quando pinta é porque tem três 'vez' trinta".
Confesso que nunca vou entender, mas que é proibido, é. Agradeço ao Spike Lee com seu 'Do the Right Thing' por me lembrar dessas coisas que estavam num passado remoto.
Confesso que nunca vou entender, mas que é proibido, é. Agradeço ao Spike Lee com seu 'Do the Right Thing' por me lembrar dessas coisas que estavam num passado remoto.
domingo, 15 de julho de 2007
Retrato de Dorian Gray
Um jovem tocado pelo pecado da vaidade pára diante de seu próprio retrato e se encanta com tanta perfeição. Por um segundo ele percebeu a injustiça que era o retrato permanecer com toda aquela beleza enquanto ele envelhecia e murchava; por que não o contrário? O desejo foi atendido e eis que temos o Retrato de Dorian Gray, um jovem com o ar de inocência da juventude, olhos azuis, cabelos encaracolados e lábios entreabertos. Puro, até ser envenenado por palavras.
Mais do que a história de um homem que não sofre as marcas do tempo, este livro é uma história de um homem que pode ver sua alma. As ações que marcaram sua vida, seus pecados, seus vícios, seu caráter estava todo marcado na obra-prima que seu amigo Basil pintara. Ele, melhor que ninguém, podia julgar-se ao ver seu próprio retrato.
Dorian vê sua alma se perdendo aos poucos por causa da influência do Lorde Henry e de um livro que ele lhe dera; um livro de pecados, não horríveis ou repulsivos, mas fascinantes e sedutores. Seu amigo Basil tenta salvar-lhe a alma, mas o orgulho e a vaidade eram escudos impenetráveis a qualquer moralidade. Nem mesmo o amor pôde salvá-lo, mesmo tentando mais de uma vez e sob diversas formas. Para Dorian Gray não poderia haver redenção.
Original, Belo e perfeito. Uma obra-prima da literatura inglesa, tanto que nos faz perdoar os excessos de boiolagem de Oscar Wilde e deixa os desenhistas muito confusos na hora de retratar o retrato, ou o próprio Dorian, como constatou o Gussie. Ah, Dorian “time is jealous / time is pain”.
terça-feira, 10 de julho de 2007
Quem é John Galt?
Atlas Shrugged não é o nome correto desse livro. Os tradutores realmente foram muitos felizes ao não chamar esse livro de “Atlas Sacudindo os Ombros”, ou de outras combinações mais bizarras, por causa da tradução de um verbo não-usual. Mas deixando essas bobagens de lado, podemos notar que o livro é grande obra logo de cara. Qualquer pessoa que consegue escrever algo de 900 páginas e fazer alguém traduzir tudo é obrigada a fazer um trabalho decente.
Ayn Rand realmente fez um bom trabalho. Bem, pelo menos até 2/3 do livro, que é onde encontramos o ápice. De lá em diante, vai caindo de rendimento até um desfecho pouco impressionante. Talvez isso não prejudicasse tanto o livro e ele ainda pudesse ser uma obra além de grande, bela. Mas o excesso de moralismo e uma caricatura plena de todos os personagens acabam condenando o título à mediocridade. Mas vale notar que é uma mediocridade bem melhor do que a média. Ele ganharia um C+ com setinha para cima nas mãos de algum professor que não entenda algo subjetivo como números.
Mas voltemos ao livro. Os personagens são apaixonantes no começo. Provavelmente eu me cairia de paixão por Dagny Taggart (principalmente se ela for a Angelina Jolie). É uma mulher forte, decidida e independente, além de linda. Mas eis que surge Hank Rearden também forte, decidido e independente, além de lindo. E Francisco d’Anconia: forte, decidido e independente, além de lindo (mas esse tem o plus de fazer tudo melhor do que qualquer pessoa). E por ai vai, até chegar ao John Galt que é o top dos tops.
Isso são as caricaturas dos personagens. Existem três modelos nessa obra: os fodas (são bons em tudo e mantém o mundo funcionando por milagre), os médios (são bons, mas não o suficiente para manter o mundo funcionando) e por fim os saqueadores (que são gordos, feios, moralmente errados, preguiçosos, violentos, medrosos, e blá blá blá). Isso realmente vai cansando no decorrer da história de tal forma que qualquer personagem diferenciado que apareça nos atrai.
Isso é o mendigo que representa o ápice do livro. As vinte páginas dedicadas a esse personagem já dariam um livro, além de ser um dos melhores discursos. É genial. Ele salva o livro de um quase fracasso. Além disso, é um dos poucos discursos que surgem na hora correta. Ayn Rand parece gostar de discurso e os coloca nos lugares mais indevidos, como numa festa de ricaços ou em uma rádio.
Isso são as caricaturas dos personagens. Existem três modelos nessa obra: os fodas (são bons em tudo e mantém o mundo funcionando por milagre), os médios (são bons, mas não o suficiente para manter o mundo funcionando) e por fim os saqueadores (que são gordos, feios, moralmente errados, preguiçosos, violentos, medrosos, e blá blá blá). Isso realmente vai cansando no decorrer da história de tal forma que qualquer personagem diferenciado que apareça nos atrai.
Isso é o mendigo que representa o ápice do livro. As vinte páginas dedicadas a esse personagem já dariam um livro, além de ser um dos melhores discursos. É genial. Ele salva o livro de um quase fracasso. Além disso, é um dos poucos discursos que surgem na hora correta. Ayn Rand parece gostar de discurso e os coloca nos lugares mais indevidos, como numa festa de ricaços ou em uma rádio.
No mais, até vale a leitura, mas valeria muito mais caso tivesse 400 páginas a menos.
Falando em discursos, pulem o de John Galt!
ps: numa pós-leitura desse post andei notando que só falei mal e desestimulei a leitura, querendo de alguma forma salvá-lo com uma frase. O livro tem boas descrições (destaco as partes de Hank Rearden; são lindas), bons diálogos e até uma boa história. Além de ser legal. Isso normalmente bastaria para ler qualquer coisa, mas... 900......
domingo, 8 de julho de 2007
Lição de Jornalismo da Band
Fernando Fernandez, repórter da Band, entrevistando Alexandre Gallo, técnico do Internacional:
“O que o senhor achou na escalação do Corinthians?”
“O que o senhor achou na escalação do Corinthians?”
Fernando Fernandez, repórter da Band, entrevistando Eurico Miranda, cartola e eterno presidente do Vasco:
“O senhor acha que o Corinthians se preparou bem para a séria A deste ano?”
“O senhor acha que o Corinthians se preparou bem para a séria A deste ano?”
Fernando Fernandez, repórter da Band, entrevistando bombeiro em resgate:
“O que você pensa do Corinthians?”
“O que você pensa do Corinthians?”
Fernando Fernandez, repórter da Band, entrevistando açougueiro ilegal que despejava sangue de abate em rio pernambucano:
“Você acha que o Corinthians deve querer o Carlos Alberto de volta?”
“Você acha que o Corinthians deve querer o Carlos Alberto de volta?”
“Depois de duas derrotas consecutivas, o senhor considera o Corinthians em crise?”
“O senhor acha que bastaria o Corinthians para o Brasil vencer o Pan?”
"O senhor acha que o Corinthians pode chegar ao mundial deste ano?"
“Como você assiste aos jogos do Corinthians?”
quarta-feira, 27 de junho de 2007
Atendendo a sugestões...
É. Não morri, não caí, nem mesmo tirei férias. Aliás, tudo muito pelo contrário. Agora sou um rapaz honesto e trabalhador exercendo um cargo público de extrema importância: um estágio. Assim as postagens devem ser mais freqüentes já que eu terei algo sobre o que falar. (ou não...)
Wish me luck, pals!
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